súbito particular

Quem nunca teve um pensamento extremamente louco, insano, algo súbito? Enquanto estava voltando da faculdade? Curso de idiomas? Casa da namorada? E esse súbito desapareceu assim como veio. Do nada. Atualmente ando com um caderninho na mão para anotar tudo que chega até minha mente. Anoto, edito e coloco aqui. Vê se pode uma coisa dessas.

Pequeno desabafo.

Tomou um banho rápido, vestiu-se rápido, está pensando em tomar um sonrisal para passar o mau-estar e vai descer para mais uma vez morrer. E apesar de saber que seu sofrimento é pequeno em comparação aos outros, ele sofre mais ainda por não conseguir controlar os seus desejos.





Feliz Ano Novo.
2008 supimpa para todos.

Devaneio 2


Então foi assim que o dia do rapaz acabou ele foi para casa e sentou-se no sofá. Foi um dia comum para um rapaz que se fazia de comum. O rapaz não completou a sua rotina naquele fim de dia, ele não ficou na janela esperando ver algum O.V.N.I., ele não chamou por sua mãe, mas ele pegou um cigarro e deitou-se na cama. Esperou, esperou, esperou e decidiu. Agora é hora de morrer. E então ele morreu, morreu para si. Morreu porque não conseguiu ser comum.

Devaneio

Depois de ter excluído meu fotolog sem pensar duas vezes, eu pensei que nunca mais iria postar aqui, mas o moço pensou: "sempre deixei as coisas pela metade. Está na hora de mudar isso”. Pode ser que seja promessa de fim de ano ou apenas uma vontade passageira, mas é real. E como tudo que é real: há uma chance de dar certo.

Devaneio


E quando marcou oito horas o rapaz pegou seu sua carteira e foi ao bar que freqüenta. Era apenas uma terça feira, mas ele queria beber e deixar a angústia tomar conta do seu corpo inteiro o rapaz sempre achou estranho esse seu gosto, mas ele gostava. Pegou uma dose de um destilado qualquer e sentou-se numa mesa de frente para a porta do bar. Não era um lugar muito bom, mas também não era um lugar muito ruim era o lugar perfeito para uma terça-feira. A musa do bar sobe ao palco para a sua apresentação então é aí que sabemos o motivo dele ir ao bar, mas hoje ele não queria saber de musa "barlorenta". O moço queria apenas sentir angústia. E ele a sentiu até o último segundo. Uma moça entra no bar com um terno, um chapéu, um bigode, uma bengala e o rapaz angustiado por um momento achou graça e se viu em um filme do Charlie Chaplin. Tudo ficou mudo e parado a moça seguiu em direção ao rapaz lhe deu o chapéu, a bengala, passou o bigode ao rapaz e trocou de lugar com o rapaz. O rapaz saiu ao melhor estilo Chaplin que ele possuía e de repente ele vê que quem entra no bar era uma mulher de meia idade que o olha com indiferença e vai ao bar pegar uma dose de uma bebida qualquer. Então o rapaz pensa que o filme preto e branco era mais divertido, ele saiu do bar e foi escrever um roteiro. O roteiro de sua última angústia.

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Estudante de Jornalismo, sonhador por natureza e Web Designer por acidente de percurso. Futuro assalariado, intercambista, e em um futuro não muito distante pretendo ouvir Nina Simone enquanto viajo num cruzeiro pelo litoral do meu Brasil (custa sonhar?).

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